UMA RECAPITULAÇÃO HISTÓRICA DO MOVIMENTO LGBTQIA+

 UMA RECAPITULAÇÃO HISTÓRICA DO MOVIMENTO LGBTQIA+

A população LGBT sempre foi motivo de piada, alvo de desrespeito, preconceito, violência e discriminação. Como exemplo desses atos, podemos citar, a atual AIDS, que quando houve os primeiros casos em 1982, fora chamada por GRID, em português DEFICIÊNCIA IMUNOLÓGICA RELACIONADA AOS GAYS, onde uma grande incidência de casos estava sim, relacionada à homossexuais, mas não somente a eles, a razão pela nomenclatura, era que na época, não divergente da época atual, os gays eram muito marginalizados e estigmatizados, muito devido à perspectiva da Hipótese do Mundo Justo, onde defende que a contração da doença era uma punição por seus atos imorais, a vista da sociedade, o tratamento médico era precário e humilhante, o convívio social era inexistente. Nesse mesmo ano, a nomenclatura foi alterada, para a que conhecemos hoje, mas ainda assim, havia uma cisma com a nomenclatura antiga, que se tornou obsoleta, apenas após o pico auge em 1995. Esse período da doença, é retratado num filme de 1993, “Filadélfia”, dirigido por Jonathan Demme, estrelado por Tom Hanks e Denzel Washington, indicado e ganhador dos prêmios OSCAR, BAFTA, GLOBO DE OURO e MTV MOVIE AWARDS. Também, há um episódio (S.6, Ep.15), na famosa série da HBO, Grey’s Anatomy, escrita e dirigida por Shonda Rhimes, que retrata como era o tratamento médico nesses casos. O que nos leva a concluir que essas pessoas viveriam marginalizadas para sempre e jamais teriam o seu espaço dentro da sociedade, tendo que viver da boa vontade, dos ditos “normais”, querê-las beneficiar em algum momento de suas vidas. Outro exemplo, mais recente, que mostra que a realidade do século passado, não está distante da nossa realidade contemporânea, o caso da Boate Pulse em Junho de 2016, 49 LGBTQIA foram mortos após um ataque de fuzil AR-15. O atirador morreu no confronto com a polícia.

Em 1973, um incêndio criminoso no bar gay Upstairs Lounge em Nova Orleans matou 32 pessoas e deixou diversos feridos, em sua maioria homens homossexuais. A mídia e as autoridades não deram a devida atenção. A explosão de uma bomba em um pub Soho em Londres no ano de 1999 deixou 3 mortos, incluindo uma grávida e 65 feridos. Porém o que sempre foi visto, desde os primórdios são esses indivíduos correrem atrás dos seus direitos humanos e irem em busca de seus ideais, até que sejam considerados “iguais” e entendam que todo mundo tem direito de amar a quem bem entender e que isso não altera o fato de nós sermos seres humanos, como todos os outros.. Um exemplo disso é o caso a seguir, motivo principal deste estudo.

Em Nova York EUA, em uma região conhecida na época, 1969, como “gueto homossexual”, existia o bar Stonewall Inn, frequentado majoritariamente por pessoas homossexuais, que viam naquele lugar um espaço para serem livres e poderem ter momentos de lazer e descontração com seus semelhantes. Mas não é de hoje que o ódio implica em situações completamente desagradáveis. Movidos por seus ideais e pensamentos extremamente incoerentes, no dia 28 de Junho de 1969, um grupo de militares, invadiram o bar decididos a reprimir os frequentadores. Porém as pessoas que estavam ali não baixaram simplesmente a cabeça, muito pelo contrário, enfrentaram seus opressores e defenderam seu direito de estarem naquele local. O que os militares não esperavam é que este conflito duraria por todo o final de semana (TRINDADE, 2011).

Desde então esse dia ficou conhecido como Dia do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis/Transsexuais) e seu ruído promove no mundo todo manifestações em prol dos direitos das minorias até os tempos contemporâneos.

 

POR:

Maressa Duarte Albertassi

Acadêmica de Ciências Biológicas.

Apaixonada por escrever e contar fatos, apenas 23 anos de idade sou comprometida com a igualdade e humanidade acreditando em mundo melhor.

maressaalbertassi98@gmail.com

@maressaalb