Palácio de Kensington abre exposição dos vestidos da realeza
A princesa Margaret, por exemplo, que é a irmã mais nova e menos conhecida da rainha, experimentava bastante na hora de se vestir e usava os alfaiates de Paris para criar silhuetas glamurosas. Sendo uma das primeiras mulheres a utilizar o novo visual proposto por Christian Dior, em contraste com o racionamento de recursos no período pós-guerra, a princesa foi copiada pelo mundo afora.
Já os itens da rainha Elizabeth trazem uma atmosfera mais aristocrata e diplomática, com a elegância da seda mais fina e o cetim delicado, apropriados até para as viagens mais quentes. Vestidos formais estonteantes criados para visitas à França e ao Oriente Médio, e usados em diferentes compromissos como a pré-estreia de um filme ou uma festa no palácio de Versalhes, revelam o compromisso especial em se vestir como uma monarca.
E Diana, a eternamente amada princesa de Gales, usava um estilo mais esbelto e adaptado para os anos 90, com a colaboração de designers como Bruce Oldfield e Catherine Walker. E a predileção e proteção que Lady Di tinha com os designers locais é creditada como a principal causa da revitalização da indústria da moda britânica. De vestidos de gala a elegantes roupas usadas por ela na vida particular, que mais tarde se tornaram famosas também graças às fotos de Mario Testino, a exibição explora o guarda-roupa de Diana e o poder que ele tinha de ditar tendências dentro e fora do Reino Unido.
O Kensington Palace fica aberto todos os dias das 10h às 17h, sendo a última entrada às 16h.