ESTAÇÕES FANTASMAS do metrô de Londres

 ESTAÇÕES FANTASMAS  do metrô de Londres

metrô de Londres representa uma das maiores redes do mundo, com 11 linhas e 270 estações. Mas a fama não pára por aqui.

De acordo com o site da Transport for London (TfL), Londres tem cerca de 40 estações fantasma. Fechadas por diferentes razões, seja por pouco fluxo de passageiros ou por necessidade de serem construídas novas rotas, a verdade é que elas continuam bem debaixo dos nossos pés, com uma forte carga histórica e também de lendas fantasmagóricas.

Muitas destas estações desativadas serviram de refúgio para milhares de pessoas durante as Grandes Guerras Mundiais e também foram transformadas em verdadeiros escritórios subterrâneos para trabalhadores do metrô e também para membros do Governo.

A estação de Down Street era um escritório com linhas telefônicas e acolheu importantes reuniões durante a Segunda Guerra Mundial. A estação Brompton Road foi vendida em 1938 para ser outro escritório da guerra e ainda hoje pertence ao Ministério da Defesa.

A estação de Aldwych foi a escolhida para abrigar importantes peças de arte da Natio-nal Gallery durante a Primeira Guerra Mundial, e também objetos do British Museum, como por exemplo os “Elgin Marbles” (as famosas esculturas gregas) durante a Segunda Guerra Mundial.

A estação de Aldwych funcionou entre 1907 e 1994 e atulamente aparece em vários filmes, como “Firestarter” e “28 Weeks Later” e também foi cenário de algumas cenas da série inglesa Sherlock Holmes.

A estação de Clapham South tem uma parte subterrânea construída originalmente para ligar o norte e o sul de Londres. Durante a Segunda Guerra Mundial virou um dos principais pontos de refúgio, com capacidade de abrigar 8 mil pessoas. Ali foram montados banheiros, enfermaria e até uma cantina onde eram servidos sanduíches com geleia.

Algumas destas estações desativadas são eventualmente abertas para visitações especiais de fotógrafos, historiadores e pessoas curiosas por percorrer estes espaços que marcaram a história de Londres. Muitas delas também guardam peças preciosas, como posters e sinalizações da época.


Por: Érico Maia
ericomaia@elondres.com
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