Por que é preciso ouvir o que nosso corpo “fala”?
Querido leitor, você já prestou atenção no que o seu corpo fala? Talvez esteja pensando, como assim, o que quer dizer isso? Esta pergunta talvez soe meio estranha, mas geralmente só lembramos do nosso corpo quando nos esforçamos para ir à academia ou quando ficamos doentes, não é assim?
Pois bem, existe uma relação intrínseca entre as nossas emoções e as sensações que sentimos no nosso corpo. Parece uma grande novidade, mas não é. Quer um exemplo? O namorado ou a namorada vai embora, e ficamos tristes, o coração aperta. Bate aquela melancolia e desânimo. Quando isso ocorre, nosso sistema nervoso parassimpático entra em ação, desacelerando nossa energia e concentrando o fluxo sanguíneo em direção aos nossos órgãos vitais, como o coração, dando essa sensação de aperto e desvitalizando o resto do corpo. Não é assim mesmo?!
Ao contrário, por exemplo, quando estamos felizes por algo ou por alguém, o sistema nervoso simpático entra em ação, agindo no nosso organismo, expandindo o fluxo sanguíneo para as nossas extremidades, pernas e braços. Aí sim, neste caso, expandimos nossas ações, queremos sair, dançar, pular e brincar. Legal né?
Mas por que isso é importante? Porque vivemos num mundo onde o pensamento, o cálculo e a racionalidade estão normalmente colocados em oposição à o que o nosso corpo fala, como se o pensamento fosse algo mais importante que nossas emoções. Mas será que um é mais importante do que o outro? Será que a “cabeça” é mais importante que o “corpo”? Claro que não!
Estudos mais atuais na área de neurosciência mostram que uma coisa está ligada à outra e o ideal é negociarmos um e o outro. É difícil “agirmos racionalmente” se nosso corpo nos fala que nos “sentimos tristes e desvitalizados’”como no exemplo anterior, assim como é muito mais fácil nos empreendermos e “tomarmos decisões mais eficazes” quando nosso coração está se expandindo e nos “fala” que tal decisão é a coisa certa a fazer.
Enfim, com essa informação em mãos, convido a todos os leitores a, pelo menos uma vez por dia, pararem e se perguntarem: o que o meu corpo está me dizendo agora, neste minuto, e como posso entrar em maior sintonia com ele, e com minhas emoções?
Faça o teste e veja como isso pode fazer a diferença no seu dia!