Uma viagem na alma – AMOR DE MÃE

Hoje vou abordar um pouco da Numerologia e como ela atua em todos os momentos de nossas vidas, e como ela promove importantes informações, no meu caso específico, na avaliação da conclusão da experiência de Regressão.
Primeiro vou iniciar explicando que na Numerologia, a partir dos cálculos de nossa data de nascimento é revelado a Lição de Vida.
Sendo assim, vou relatar uma experiência de um menino de 8 anos, que a mãe procurou a Regressão, para poder ajudar seu filho Henrique, que tinha sido diagnosticado com um pequeno nível de autismo.
Antes de relatar sua vivência, vou simular aqui uma data de nascimento, para evidenciar um pouco desta técnica.
Vamos dizer que Henrique nasceu em:

10+03+2010 = 16 (reduzido) = 7

Henrique é número 7 como lição de vida, o que faz dele, um menino muito reservado, intuitivo e altamente espiritualizado! Mas, volto a reafirmar que vive esse número vive sempre em seu universo fechado.
O 7 é considerado o Filósofo da Numerologia, por isso, precisa de seu momento de reclusão.

Entendendo que Henrique é 7 (lição de vida), ficou mais fácil para mim, guiá-lo e dar segmento a consulta.

Henrique veio acompanhado de seus pais, que presenciaram espantados os detalhes de sua narrativa!
Ele iniciou contando que estava de frente a uma caverna.
Seu rosto não expressava medo nem por um minuto, ao contrário, suspirava aliviado com o cenário à sua volta.
Foi quando começou a descrever, o que ele chamou de 3 caminhas de pedras.
E afirmou:
Aqui dorme a minha mãe e meus dois irmãos.
(A propósito Henrique é filho único)
Eu sabia que ele fazia referência a outra figura materna que não era desta vida.
Mas, os pais quase implorando, pediram, para eu perguntar se era esta mãe, de sua vida presente, que ele fazia referência.
E ele disse com muita convicção que não era! E passou a demonstrar um carinho e uma admiração profunda por aquela figura materna!
Dizia ele que ela era linda, doce, amorosa e seu semblante esboçava a emoção da sua voz.
Ele também falava com muito carinho de seus dois irmãos.
Dizia ele que aquela família, estava dormindo naquelas caminhas de pedra…
Foi quando sua mãe logo se despertou e veio recepcioná-lo.
A primeira coisa que fez, foi dar-lhe um forte abraço.
Depois ele narrou que ela o embalava, e que aquele gesto fazia com que ele se sentisse tão feliz e em paz, que gostaria de estar ali por muito tempo!
E antes que os pais manifestassem qualquer preocupação pela iniciativa dele, a de querer ficar naquele lugar, eu pedi a eles para estarem tranquilos, que o silêncio do Henrique era nada mais, que alguns minutos de interiorização.
E para nossa surpresa e contemplação, a figura representativa da mãe, pegou ele pelas mãos e o acompanhou até a saída daquela suposta caverna.
E suas últimas palavras foram:

Agora você já pode seguir em paz. Nossos corações estão repletos de amor. Além de que, sua mãezinha te espera e precisa muito de você!
E quando, segundo Henrique, ela estende as mãos e acena para ele, seguido do mesmo gesto dos irmãos…
Depois disso, ele se acomodou na poltrona, olhou bem nos olhos da sua mãe, que o observava naquela sala, e disse:
Foi o amor dela, que me trouxe até você, e que também nos reaproximou. Este ato, se chama *Amor de Mãe*.

Tais palavras nunca mais saíram da minha mente!
Ficou registrada em minha memória, como uma comovente cena, e uma grande lição de vida!

Um detalhe em particular, é que Henrique, na época, era apenas uma criança e também nunca foi familiarizado com tais temas.
Para a cultura de seu país, aquela vivência era absolutamente desconhecida para eles.

Resultado desta feliz experiência, é que no dia seguinte, Henrique pegou sua bicicleta e teve a iniciativa de ir com seu colega, (sem o acompanhamento dos pais) até a sua escola.
E seu novo universo começava a expandir…