Tudo o que uma mulher precisa saber sobre o autoconhecimento

 Tudo o que uma mulher precisa saber sobre o autoconhecimento

Nada tem tanta força de empoderamento quanto o autoconhecimento. Nós crescemos com um papel definido do que é ser mulher – algo cheio de modos e posturas a serem seguidos. Conceitos que certamente não servem a todas e precisam ser desconstruídos para que encontremos nossa própria identidade.

Existe a mulher tímida, como existe a mulher mais comunicativa e aberta. A mulher que se dedica exclusivamente à carreira e a mulher que se dedica integralmente à família, e também, a que concilia diversos outros papéis.

Todas, sem exceção, acabam abrindo mão de alguma coisa na vida para sustentar suas escolhas.

Independentemente de qualquer escolha que assumimos dentro dos nossos papéis, vem a famosa culpa feminina de não dar conta de tudo como planejou, ou como os outros esperavam que fosse. Decidimos ter menos filhos ou simplesmente não termos também, e, ainda assim nos culpamos.

E de que outra forma vamos nos “curar” disso a não ser pela busca do autoconhecimento, da pausa para conectar, do silenciar um pouco dentro de nós mesmas e pararmos de toda vez justificarmos por que não somos/estamos tão boas quanto o outro espera de nós?

felicidade é muito ampla e subjetiva, e não depende necessariamente de acontecimentos externos. Ela não é a ausência de sofrimento. É possível não estar sofrendo, estar até se sentindo bem e, mesmo assim, não ser feliz. A felicidade, de maneira geral, está relacionada ao significado que se atribui à própria vida. Ela é, por isso mesmo, muito mais profunda. O autoconhecimento é essencial para que você alcance a felicidade.

Quando olha para dentro de si o que você vê? A resposta a essa pergunta faz a diferença entre conseguir transformar o que não está bom na sua vida, ou seguir repetindo o mesmo tipo de situação limitante. A autotransformação requer um processo de organização interna, e não há outro caminho para a mudança que não passe pelo processo de autoconhecimento. Se não conhecermos nossos padrões mentais e emocionais, não podemos mudar o que não queremos mais em nossas vidas.

Autoconhecimento é entender quem somos, saber identificar nossas emoções e agir em consequência disso. São habilidades que nos permitem regular nosso comportamento, resolver problemas de modo eficaz e tomar decisões.  Com o autoconhecimento, aprendemos a identificar nossas capacidades e também nossas limitações. Isto nos ajuda a planejar metas de forma mais realista evitando frustrações futuras. Conhecer-se te auxiliará a dominar suas emoções e adequá-las às circunstâncias.

Segundo Raquel Godoy, psicóloga, “O autoconhecimento é um processo transformador, o maior investimento que podemos fazer por nós mesmos, pois quando nos conhecemos, não reagimos impulsivamente aos nossos processos internos e à vida, mas desenvolvemos uma conexão consciente com nosso “eu” e com o mundo externo.

Através deste processo, nos é permitido conhecer e trabalhar nossos conflitos e resistências, bem como conhecer e desenvolver os nossos recursos, possibilidades e potencialidades, aumentando, desta forma nossa autoestima, nos tornando mais fortes para encarar as adversidades da vida, gerando sentimento de autossatisfação, que é condição importante para nossa felicidade e autorrealização profunda, o que é muito diferente do sentimento de euforia que o mundo nos oferece”.

Quando definimos e caminhamos em direção às nossas metas, propósitos e materialização dos nossos sonhos pessoais, o autoconhecimento é a ferramenta principal. De acordo com a Coach Monica Fioresi, “Para guiar nossas decisões, planejar, organizar e finalmente realizar nossos objetivos, sonhos ou metas, a percepção de si mesmo é fundamental, pois assim poderemos desenvolver nossas competências e habilidades de maneira assertiva, todavia, muitas vezes, por não nos conhecermos de fato, nos vemos perdidos diante das diversas situações em nosso trabalho, em família, nos relacionamentos interpessoais, nos deixando inseguros e dependentes das opiniões e intervenções de outras pessoas, roubando nossa independência”.

Escolher os objetivos importantes a se conquistar e as ferramentas para atingi-los é dar um passo concreto em direção ao que nos propusemos a fazer. Todo planejamento de vida, nas mais diversas áreas, deve ser alinhado com a essência que é única em cada indivíduo. Segundo Monica, “O primeiro passo é conhecer suas habilidades, seus desejos, pontos de melhoria, propósito de vida e missão, talentos, potencialidades, valores, crenças e outros fatores primordiais que conectam seu momento atual e sua escolha de meta realizada, para então dar um passo concreto no que ser quer de fato, o que se espera ao alcançar seu objetivo, que lugar melhor ele te levará e que sentimentos e emoções dominarão sua jornada”.

É muito importante nos conhecermos, nos questionarmos, e nos darmos respostas, sermos leais conosco. Quando isso acontece, trazemos ao consciente nossos sentimentos, nossas emoções e frustrações, desejos e anseios, nossas fragilidades. Segundo Raquel, “Quando nos silenciamos para escutar o nosso ser, não damos espaço aos sentimentos contrários, mas sim à nossa satisfação e prazer, nossa alegria e entusiasmo de viver. Assim fica muito mais difícil deixarmos a nossa alma entristecer”.

Se conhecer implica na escolha da própria jornada, trazendo para si a responsabilidade da mudança quando essa se faz necessária. O autoconhecimento nos permite ampliar a consciência sobre potenciais adormecidos, quem somos, onde vamos, reconhecendo defeitos e colocando o foco em tudo aquilo que nos move para o bem. Por isso, é preciso praticar o caminho do autoconhecimento, pois é através dele que conseguiremos criar nossa própria vida, nossa identidade e se diferenciar dos demais.

Os benefícios? Serão inúmeros:

•Ter maior equilíbrio na vivência de situações de vida mais extremas;

•Se sentir mais feliz com as próprias possibilidades;

•Saber diferenciar aquilo que é seu daquilo que é dos outros, não se misturando nem perdendo contato consigo mesma;

•Encontrar sua melhor versão no mundo;

•Se realizar profissionalmente;

•Se permitir mudar, errar, sofrer;

•Reconhecer os próprios desafios e limites, assim como suas qualidades;

•Se abrir para você mesma e viver cada dia.

É muito mais fácil sentir-se feliz se houver um investimento no autoconhecimento. É fundamental saber o que lhe dá prazer e o que empresta sentido à sua existência. São critérios pessoais, que ninguém pode estabelecer por você.

Em vez de seguir no automático, repetindo o que não funcionou antes, você pode decidir mudar. Esse é o primeiro e mais importante passo para quem deseja obter novos resultados em sua vida.

Jean-Jaques Rousseau dizia que “ninguém pode ser feliz se não se apreciar a si mesmo”. Permita-se conhecer, entender seu funcionamento. Este é o primeiro passo para o amor próprio, para respeitar-se como indivíduo. Somente identificando nossas emoções negativas poderemos transformá-las em positivas.

Por: Monica Fioresi é Life Coach/PNL Practitioner e Raquel Godoy é Psicóloga Clínica e fazem parte da equipe da Tower Hill Clinic.
Tower Hill Clinic
Clínica multidisciplinar de saúde e estética.
www.towerhillclinic.com
info@towerhillclinic.com
Tel. 02031467294