Mundo: Retirada das tropas americanas do Afeganistão após 20 anos Pela primeira vez desde 2001, não há tropas americanas no Afeganistão. Desde o governo George Bush, agora na administração de Joe Biden, os americanos e aliados correram contra o tempo para concluir a retirada após a retomada do poder pelo Talibã. Biden afirmou que a comunidade internacional espera que o Talibã cumpra com o compromisso de permitir a saída daqueles que queiram deixar o país.
O Talibã se comprometeu a permitir que todos os estrangeiros e cidadãos afegãos com autorização de viagem de outro país deixem o Afeganistão, de acordo com um comunicado conjunto emitido pelo Reino Unido, Estados Unidos e outros países. Segundo o Pentágono, mais de 120 mil americanos foram retirados do Afeganistão e cerca de 500 cidadãos teriam optado por se manter no país. Esta foi a mais longa ocupação da história americana.
Conforme a ONU (Organização das Nações Unidas), mais de 18 milhões de pessoas precisam de ajuda no Afeganistão. Esse montante corresponde a mais da metade da população e metade de todas as crianças afegãs, com menos de 5 anos, já sofrem de desnutrição aguda.
Brasil: 7 de setembro foi marcado por manifestações em todo o Brasil
O feriado de 7 de setembro foi marcado por manifestações em todo o Brasil e, inclusive, em diversas partes do mundo. A data comemora a Independência do Brasil. O povo foi às ruas, vestido de verde e amarelo, em apoio ao governo. Em contrapartida, a oposição também realizou manifestações contra o governo. As manifestações aconteceram em meio a embates do presidente com o Supremo Tribunal Federal (STF), queda da popularidade e avaliações sobre a administração Bolsonaro, além de uma crise econômica.
As manifestações a favor do presidente aconteceram contra o STF. Os protestos foram pautados por ameaças antidemocráticas. Os participantes carregaram faixas contra o Supremo e o Congresso e pedidos de intervenção militar. Os atos contrários ao governo federal foram postos com cartazes escritos “genocida”, em referência à condução da pandemia de coronavírus por Bolsonaro, além da escalada da crise institucional e econômica no país.
Reino Unido: Retirada das regras e exigência dos testes PCR
O governo britânico anunciou o novo sistema para viagens internacionais em 17 de setembro. Oito países deixaram a lista vermelha e novas regras para viagens internacionais para a Inglaterra foram alteradas. Segundo o Reino Unido, o sucesso da vacinação possibilitou novas liberações quanto aos viajantes que chegam no país. Além disso, os requisitos de teste também foram reduzidos para viajantes duplamente vacinados.
Com objetivo de reduzir os custos dos testes na chegada à Inglaterra, os passageiros totalmente vacinados e aqueles com uma vacina aprovada de um grupo seleto de países não vermelhos poderão substituir o teste do dia 2 por um teste simples e mais barato. A iniciativa visa ser implementada para quando as pessoas retornarem das férias.
Antes de viajar é preciso que seja verificado no site oficial do governo britânico a lista atualizada para que na sequência sejam adquiridas as passagens. Lembrando que cada país possui uma regra específica, tanto na entrada quanto na saída, principalmente, no que diz a respeito sobre a atualização da lista.
Educação na Inglaterra: Volta às aulas em Londres
Em setembro, o Reino Unido iniciou o ano letivo de 2022. Muitos dos pais e crianças estavam preocupados com os novos procedimentos do governo britânico. O retorno das aulas foi receptivo pelas famílias, visto que todos passaram dias isolados e momentos incertos com a pandemia do Covid 19. Orientações foram repassadas às creches, escolas, faculdades e universidades. As crianças e jovens na Inglaterra receberam regras específicas e algumas mudanças foram introduzidas na educação na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
Visto que esse grupo apresenta um baixo risco e taxa de doença grave devido às variantes atuais. Os estudos apontam que os benefícios desse grupo estarem em um ambiente educacional superam o risco à saúde do Covid 19. Outro ponto importante a ser destacado é que eles não estão em grupos ou bolhas, além de não serem obrigados a isolar-se caso estejam em contato com alguém infectado pelo Covid. Salvo em casos de apresentar sintomas do Covid, no caso deverão ficar em casa e fazer o teste PCR, além de serem aconselhados a fazer dois testes rápidos na escola, entre 3 a 5 dias de intervalos, no início e seguido de testes duas vezes por semana em casa. Vale ressaltar que os alunos podem obter apoio e ajuda com finalidade de recuperar o atraso ou aumentar seu bem-estar.
Por:
Laura Arruda
Jornalista e Apresentadora na Rádio Mais Brazil UK
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