Mas o que será o amor?

 Mas o que será o amor?

Mas o que será o amor?

Todos nós julgamos saber o que é amar, mas será que realmente sabemos?  

São Valentim foi um bispo, preso e morto por celebrar o casamento de soldados que estavam proibidos de se casarem. O Imperador da época, acreditava que os soldados solteiros combatiam melhor que os casados.  Realmente, num coração onde há amor, não pode haver guerra e São Valentim morreu defendendo o amor.

Apesar de nos dias atuais, haver um grande apelo comercial em torno desta data, o que este dia nos ensina é a dar valor ao amor, o amor que vence a guerra, o amor que transpõe barreiras, o amor que vence até mesmo a morte.

Mas o que será o amor? Todos nós julgamos saber o que é amar, mas será que realmente sabemos?

Uma das definições encontradas no dicionário para o amor é:  “Afeição viva por alguém ou por alguma coisa: o amor a Deus, ao próximo, à pátria, à liberdade.” Amor é realmente isto uma afeição viva, é aquele sentimento real, vivo, inabalável, incondicional e libertador que nos impulsiona a fazer o bem, por alguém ou por alguma causa, seja ela espiritual ou material.

Podemos amar um ser vivo, podemos amar a Deus, podemos amar o nosso trabalho, a natureza, etc… O mais importante contudo é que o amor seja real e incondicional e que traga positividade e nunca sentimento de posse, cobranças ou negatividade de qualquer espécie.

Chico Xavier dizia que : “O amor não prende, liberta! Ame porque isso faz bem a você, não por esperar algo em troca.”

E quando aprendemos que o amor deve ser aliado inseparável da liberdade, só então, conseguimos experimentar o verdadeiro amor em toda a sua plenitude. Amar é querer o bem, não há como se conceber um amor que deseje o mal, por isso amor e liberdade devem sempre caminhar de mãos dadas. O amor verdadeiro liberta, eleva, adoça o coração de quem o sente, por si só, sem exigir sentimento recíproco.

Jesus, quando esteve na terra, nos ensinou: “Amai ao próximo como a ti mesmo” e se colocarmos este sentimento em prática, estaremos, com certeza, criando um mundo mais amoroso e mais agradável para todos nós.

Sigamos o exemplo de Jesus e continuemos a espalhar este amor que Deus colocou em nossos corações, da melhor forma possível. Seja amor/amizade, seja amor ao trabalho que fazemos, seja amor/relacionamento conjugal, seja amor à natureza, não importa, o que vale é a nossa boa intenção e os nossos bons atos de amor no dia-a- dia.

Que nós possamos, queridos amigos leitores, sentir a alegria e a paz que transbordam em nossas vidas quando há amor em nossos corações. E que nós possamos ser veículos deste amor, para nós mesmos e para toda humanidade, não só no dia de São Valentim mas todos os dias de nossas vidas.

 

Thales Fonseca – Consultor Espiritual, Terapeuta de Reiki e Cura Espiritual e Colunista da Revista.