JEJUM INTERMITENTE
O jejum pode ter várias motivações dentre elas culturais, religiosas ou ideológicas. Nós nutricionistas temos o dever de respeitar os hábitos do paciente e planejar a reeducação alimentar da melhor forma, considerando todas características pessoais.
Atualmente o jejum tem sido utilizado como estratégia de perda de peso. Isso é bom? Ajuda na perda de peso?
O jejum pode ser utilizado em casos estratégicos de pacientes com alguns tipos de doenças como alguns tipos de cânceres e epilepsia. Em consultório confesso que indico e aplico o jejum intermitente para uma parcela bem restrita de pacientes, com um grupo de características bem específicas que são coletadas e analisadas em consulta.
Mas lembrem daquela conhecida frase que nossas mães falavam (que eu adoro) e que a maioria de nós já ouviu: “VOCÊ NÃO É TODO MUNDO! ”
E nem nos casos de patologias pode ser considerado um tratamento universal. Já que por exemplo, quando falamos de câncer depende primeiramente do tipo de câncer, do tipo de quimioterápico e as demais patologias associadas.
Se você não faz, não consegue e nem tem vontade, não tem motivo para adotar o jejum como um novo hábito. Cada pessoa tem suas preferências e responde de maneira diferente a cada estratégia, não dá para forçar.
Algumas pessoas não tem tanta facilidade em realizar o jejum intermitente e acabam ficando horas do dia sem comer, com terríveis dores de cabeça, tonturas e usam isso como uma justificativa para se exceder em outras refeições.
Na nutrição não existe uma fórmula pronta que se aplica a todos, assim como a medicina a nutrição não é ciência exata e deve sempre respeitar a individualidade e todo um contexto que envolve a vida e hábitos do paciente.
Tudo depende de uma análise bem detalhada com a nutricionista para determinar as estratégias de perda de peso.
Por: Carolina Simon
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