E como será este próximo ano…

 E como será este próximo ano…

Com um pouco de sensibilidade que tenho desenvolvido durante a minha formação acadêmica e profissional, gostaria de deixar algo sobre o que poderia ser feito ao final e/ou começo de cada ano por qualquer um de nós, para gerar um ambiente de reflexão onde possamos nos desenvolver.

Pensar sobre como está a nossa vida é um hábito que faz um grande bem para nossa saúde psicológica e não consiste em nenhum tipo de ritual ou algo neste sentido, mas de ter um momento para pensar em como está a sua vida até o presente momento. Não pensar nisso é o mesmo que dirigir um carro com os olhos vendados. É preciso ter clareza do caminho que percorremos, onde estamos e para onde vamos.

Planejamento de vida, esta é a chave para viver melhor. Muitas pessoas planejam como comprar um carro, comprar uma casa, uma viagem, ou qualquer outro tipo de planejamento voltado para qualquer situação de consumo. Ora, nada mais justo do que planejar como usufruir do seu tempo. Este que é um bem extremamente precioso, deve ser cuidadosamente planejado, pois, temos 365 dias, divididos em 12 meses, para serem aproveitados ao máximo. Este ponto é a diferença entre potencializar os seus resultados ou permanecer na estagnação.

Afinal de contas, uma vida em que deixa-se de aprender é uma vida que se deixa de viver. Essa frase que parece ser algo mais filosófico do que prático na verdade é algo bastante útil para a vida. Se nos próximos 12 meses você não conseguir aprender nada novo para a sua vida, te aconselho repensar seriamente sobre ela.  Isso porque a vida é o período compreendido entre o nosso nascimento e a nossa morte, e neste intervalo sugere-se um período de desenvolvimento, sendo que, na medida em que paramos de nos desenvolver, damos entrada em um processo de morte. Pode ser física sim, mas também pode ser a morte de um sonho, a morte de um objetivo de vida, a morte de um desejo. Por isso, nao deveríamos parar de aprender, mas sim nos esforçar para sempre termos algo novo, pois o que diferencia a nossa vida das demais é a maneira como a construímos.

O perdão é uma das melhores formas de se libertar de enrascadas emocionais e pode ser um dos maiores alívios para a nossa saúde, inclusive física. Esse é um dos maiores antídotos contra a amargura. Como seres humanos, inventamos muitas coisas que facilitaram a nossa sobrevivência, mas que também dificultaram a nossa coexistência. Viver amargurado pelos problemas que as outras pessoas nos causaram é como carregar pesos, eles nos atrapalham no decorrer de nossa viagem.

Sempre reclamamos que o mundo está cada vez pior, mas pouco nos movimentamos para torná-lo um lugar melhor. Por isso, devemos sair da nossa zona de conforto e lembrar que dividimos o mundo em que habitamos com pessoas menos favorecidas que a gente, e não necessariamente na questão financeira, mas na questão afetiva, educacional, social. Vivemos administrando talentos, então porque não podemos compartilhar um pouco dos talentos que temos para auxiliar no desenvolvimento alheio. O mundo precisa de pequenos atos de bondade.

Ame o máximo que você puder, mas se não puder, respeite, e se ainda assim for muito difícil, ao menos tolere. O amor pode ser definido como sendo um sentimento, uma filosofia, um dom, uma escolha… Independentemente do que seja, é um indo ato ou um exercício, mas apesar de sê-lo até hoje, não vi ninguém reclamando por viver, sentir, ter ou fazer um amor genuíno. Pode ser até uma missão para a vida, perseguir o amor. Mas seja o que for, faça amor, não faça guerra. Faça planos e lute por eles e principalmente, seja feliz.

Enfim, que 2017 seja pleno em realizações e que você tenha uma excelente vida. Bons insights!


Por: Carla Martins
Psicóloga e coach de desenvolvimento. Atendimento individual – terapia de casal, crianças e adolescentes (presencial) e adultos (presencial e online).
psicologacarlamartins@gmail.com
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