O açúcar e a alimentação infantil

 O açúcar e a alimentação infantil

Umas das coisas mais difíceis no processo da Educação Alimentar é conseguir manter as crianças longe do açúcar. A recomendação é que as crianças até 2 anos de idade não consumam açúcar refinado, tampouco qualquer fonte dele (doces, balas, guloseimas). Já está comprovado cientificamente que os primeiros mil dias de vida (da gestação aos 2 anos) são cruciais para a saúde do indivíduo com repercussões por toda a vida.

Algumas razões para não oferecer AÇÚCAR para crianças até 2 anos:

  • Açúcar branco é caloria vazia, não tem nenhum nutriente importante para o organismo;
  • Açúcar em excesso, aumenta muito a chance de obesidade, diabetes, câncer e várias outras doenças;
  • Entre 1 ano e meio e 3 anos o apetite dos pequenos diminui e eles entram numa fase chamada “mini adolescência”. Muitos tornam-se seletivos em relação a alimentação. Aqueles acostumados a comer açúcar, certamente, enfrentarão muito mais dificuldades nessa fase e a família sofrerá mais;
  • Quanto mais oferecermos os alimentos adoçados artificialmente, mais o bebê vai preferir esse tipo de alimento e mais difícil será introduzir outros sabores;
  • O açúcar mascara o sabor original do alimento e o bebê tende a recusá-lo quando oferecido da forma natural.

O bebê vai aprender o que você ensinar! A necessidade de comer alimentos doces é um habito que criamos durante a vida, portanto não cometa esse erro, achando que o sabor natural do alimento é sem graça ou precisa ficar “docinho”.  O carboidrato que seu filho precisa para ter energia já está presente nas frutas e na comidinha em quantidades suficientes. Se adicionamos açúcar, começamos a vida dele com excessos que não agregam nenhum benefício a saúde.

Se você precisa de ajuda com a alimentação do seu filho sempre procure uma nutricionista, ela irá te ajudar a planejar a rotina e a escolher os alimentos ideais para o seu filho.


Por: Carolina Capellari Simon
Nutricionista
www.carolinasimon.co.uk
+44 (0) 7756988135