Visto para religiosos que pretendem trabalhar no UK

 Visto para religiosos que pretendem trabalhar no UK

O líder religioso, missionário ou membro de uma ordem religiosa, que não possui cidadania europeia mas busca residência fixa no Reino Unido, deve aplicar para o visto Tier 2 ou Tier 5 se à ele foi oferecido um emprego dentro de uma igreja, templo ou comunidade de fé. Para obter o visto, o Home Office exige uma série de requisitos que comprovam a elegibilidade do aplicante.

Patrocínio

Antes de realizar a aplicação para o visto, o ministro de culto religioso deve ter recebido uma proposta de emprego de uma organização patrocinadora, que obteve uma licença de patrocínio junto ao Home Office.

O trabalho que o missionário fará no Reino Unido deve estar relacionado com o trabalho da organização patrocinadora. Além disso, se a organização obter apenas a licença para o Tier 2, o profissional que pretende residir no Reino Unido deve comprovar o conhecimento da língua Inglesa através do teste B2.

Quanto custa?

O preço do visto Tier 2, pago ao Home Office,  para o ministro de culto religioso que realiza a aplicação ainda no seu país de origem é de £564. O mesmo valor é cobrado para cada familiar dependente que também pretende residir no Rei-no Unido. O Visto Tier 5 já custa menos (£225), porém, nem todas as empresas podem patrocinar um ministro de religião através deste visto.

O pagamento da sobretaxa de cuidados de saúde permitirá o ministro de culto religioso usar os serviços do NHS – a taxa custa £200 por ano e o preço total será incluso na aplicação.

Período de residência

O visto Tier 2 permite residência no Reino Unido por um período máximo de 3 anos e 1 mês, o Tier 5 permite apenas 24 meses. Entretanto, o aplicante pode prolongar a estadia através de uma extensão de visto. O missionário pode realizar atividades fora das descritas no certificado de patrocínio – ele pode estudar, viajar, fazer trabalho voluntário e até buscar um segundo emprego.

Entretanto, o ministro de culto religioso não poderá pedir benefícios, e se ele decidir buscar um segundo trabalho que não está no mesmo setor do seu emprego principal, ele deverá fazer uma nova aplicação junto ao Home Office.


Por Francine Mendonça
Especialista em imigração e diretora executiva da LondonHelp4U
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