Na capa, Henrique & Diego: Festa dos 400!

 Na capa, Henrique & Diego: Festa dos 400!

No início queríamos fazer algo diferente, uma festa em uma suíte de um hotel para 150 a 200 pessoas, mas não foi possível, aí pensamos porque não fazer uma festa para 400 pessoas com uma banda conhecida , foi então que surgiu a ideia festa dos 400.

E se “Suíte 14” é um marco na carreira da dupla, eles contaram que a música “Zoar e Beber” foi o grande impulso na carreira. “Foi a música que nos levou para o Brasil inteiro”.

A dupla Henrique e Diego está bombando com a canção “Suíte 14”, que conta com a participação do MC Guimê. Em entrevista, eles explicaram o motivo do nome da música. “O compositor – ou ele ou alguém da nossa dupla –  teve uma experiência em um lugar, e esse lugar era uma suíte 14, com teto que abre, espuma na banheira …”, comentou Henrique

Henrique e Diego, uma das maiores duplas sertanejas da atualidade. Nascidos em Cuiabá, capital do Mato Grosso, os jovens não se esforçam para esconder o sotaque bem característico da região, e são pura simpatia. Desde que a música de trabalho “Suite 14”, que conta com a participação do rapper MC Guime, explodiu nas rádios de todo o país, a rotina da dupla é essa: aeroporto, entrevista, palco e “tudo outra vez”. Casa? Família? Mesmo assim, os meninos não perdem nos olhos o brilho de quem assiste um sonho virar realidade: “em fevereiro, março e abril, nossa música ficou em primeiro lugar nas rádios do Brasil”.

viap

confira a entrevista:

É inegável que a cena sertaneja do Brasil é muito forte. Quais foram as principais influências de vocês?

O pai dele e o tio faziam dupla sertaneja dentro de casa. Os avós eram do samba. Da minha parte, meus tios foram criados numa região do Sul do Mato Grosso, que é colonizada pelo sulista, pelo gaúcho. Então, eu ouvia muito Gaúcho da Fronteira, Teixerinha, ouvia algumas coisas misturadas ao que acontecia no interior de São Paulo, porque o meu pai e o irmão dele são de uma região dali, também trabalharam na construção de Brasília e ouviam um sertanejo muito misturado João Mineiro e Marciano, Pena Branca e Xavantinho, Zezé de Camargo e Luciano, nos ano 90, Amigos.

Vocês são o “novo sertanejo”. E além desse berço cultural variado, de samba, sertanejo de raiz, entre outros, vocês fizeram parcerias com estilos mais contemporâneos, como o rap, o pagode. De onde surgiu essa ideia?

Bom, o Zezé já havia inovado tocando com o Júlio Iglesias, o Chitãozinho e Xororó com Billy Ray, o Bruno e Marrone com a Cláudia Leite, com o Calypso, enfim… Aí, quando nós estávamos produzindo esse disco, sentimos vontade de mostrar nesse DVD o que o Henrique e Diego tem de influencia musical e como é o nosso show também.

Porque quem vai para o nosso show, sabe que vai rolar um samba por causa do Diego, que vai rolar um reggae porque nós moramos em Santa Catarina, somos amigos do Armandinho, e eu já compus muita coisa em reggae quando era mais jovem. Então, a gente pensou em fazer um DVD que não fugisse, que fosse exatamente o que você pode ver no show ao vivo.

E o convite para o Mc Guimê veio dai?

Henrique: “Suite 14” fala de motel, de champagne, de sexo, e o Dudu Borges, nosso produtor, capitou que quando você desligava a minha voz, a voz do Diego, a sanfona e a bateria, a música se parecia muito com um rap. E ele pesquisou sons diferentes, sintetizados, como o da Beyonce, do David Guetta, do 50 cent. E quando nós ouvimos, já pensamos em mostrar essa música para o Guimê. E quem conhece o funk ostentação, sabe que a escola dele é o rap. E foi assim: em menos de dez minutos e uma dose de vodca, o cara já fez o rap e ficou tão bom, que a gravadora sentiu que era pra soltar antes mesmo do DVD ficar pronto. Porque a força do Guimê e a nossa força na internet, seria um estouro.

Vocês colecionam parcerias incríveis, já tocaram para um público de mais de 50 mil pessoas e a música “Suíte 14” tem mais de 50 milhões de visualizações no YouTube. O sucesso já alterou a rotina de vocês?

Olha, já tem alguns meses que a nossa rotina mudou quase que 100%. Não temos tempo nem para visitar a família, ficar por lá uns três ou quatro dias. Hoje, você chega em casa, troca de roupa e já volta para estrada. Eu que vou um pouco mais, já tem uns dois meses que não apareço por lá. O Henrique já tem cinco meses sem voltar para casa. Palco, aeroporto, entrevista, pé na estrada. Essa é a nossa rotina.