A mulher e a torre forte
Houve uma vez em Israel um homem chamado Abimeleque, filho de Gideão. Certo dia Abimeleque tomou a decisão de tornar-se rei sobre o seu povo, não importava o que isso custasse. Por causa disso ele tornou-se o inimigo maior de todos aqueles que se opusessem à sua decisão, começando pelos seus setenta irmãos, a quem ele matou, todos filhos do seu pai.
Eventualmente, Abimeleque foi coroado rei de Israel pelos moradores de Siquém, sobre quem governou por três anos. Após esse período, os cidadãos de Siquém se rebelaram contra Abimeleque e iniciou-se então um tempo de perseguição, destruição e morte.
Certo dia Abimeleque chegou a uma cidade chamada Tebes, a qual ele sitiou e conquistou. Mas naquela cidade havia uma torre muito forte onde todos os homens, mulheres e crianças daquela cidade se refugiaram.
No alto dessa torre havia uma mulher com uma pedra em sua mão. Conta a história que, quando Abimeleque se aproximava da entrada da torre para incendiá-la, a mulher atirou a pedra na cabeça dele e lhe rachou o crânio.
Abimeleque é a representação do próprio diabo, a quem o apóstolo Pedro chamou de “inimigo” (1 Pedro 5:8) e sobre quem Jesus disse uma vez que veio ao mundo apenas “para roubar, matar e destruir” (João 10:10).
Em Salmos 61:3 Davi diz “Pois tu (Senhor) tens sido o meu refúgio e uma torre forte contra o inimigo”. Em Provérbios 18:10 Salomão diz que “Torre forte é o nome do Senhor; para ela correrá o justo e estará seguro”.
A mulher, muitas vezes, é a representação máxima da Igreja; a Noiva de Jesus. Como pessoa comum, essa mulher representa qualquer um de nós. A pedra em suas mãos representa a Palavra e as Promessas de Deus para as nossas vidas que estão contidas em Jesus.
Hoje, como no passado, o inimigo quer roubar os seus planos, matar os seus sonhos e destruir o seu futuro. Mas lembre-se que você ainda pode correr para essa Torre Forte, tendo a Pedra em suas mãos.
Então, se o inimigo vier contra você, pode jogar a Pedra na cabeça dele. Pois Deus já lhe deu a vitória. Confie nisso, e viva melhor.
Por: Fabio Rodrigues
Carioca, casado e pai de dois filhos, é cientista por opção, economista por profissão e pastor por vocação.
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