Entrevista do mês de agosto – Ludgera Romor-Henes

 Entrevista do mês de agosto – Ludgera Romor-Henes

A entrevistada desse mês é Ludgera Romor-Henes, ela  tem 34 anos, e é fisioterapeuta por formação, gaúcha por nascimento e diz Londrina de coração! Ela é natural da cidade de Porto Alegre-RS. Mora em Londres há 4 anos e meio, na época ela veio para cá para acompanhar seu marido e acabou se apaixonando pela cidade. “Parece piada mas o que mais gosto daqui é o clima, no Rio Grande do Sul as temperaturas são mais extremas e isto me incomoda um pouco”. Diz Ludgera.

Segue a entrevista exclusiva que Ludgera compartilhou com Monica Fioresi da Revista Brasil na Mão.

Ludgera, nos fale sobre sua especialização e o que você fez antes de começar a sua história de sucesso no mundo da fisioterapia?

Sou fisioterapeuta com formação generalista, pós-graduada em reabilitação cárdio-respiratória avançada, apta a traçar desde planos de atividade física para o paciente até a reabilitação em U.T.I. hospitalar e domiciliar. Também sou especialista em fisioterapia dermato-funcional que abrange a parte estética, pós-operatórios de cirurgias plásticas, além da reabilitação de pacientes queimados e com outras desordens estéticas. Antes de começar a faculdade de fisioterapia, fiz meio curso de medicina veterinária, quem me conhece sabe do meu amor pelos animais e foi esse mesmo amor que me fez trocar de curso, pois eu sofria junto com eles algumas vezes.

Onde você se formou? Quais as burocracias para a tradução do diploma e equivalência na Inglaterra?

Sou graduada no Brasil desde 2006 pela Universidade Luterana do Brasil(ULBRA), tenho reconhecimento de diploma na Itália desde 2010 e no Reino Unido desde 2012, o que me permite atuar nos 3 países legalmente.  No blog do site da Tower Hill Clinic tem uma postagem para quem quiser saber mais como foi o meu processo de revalidação de diploma aqui no Reino Unido.

Por que decidiu se transformar em uma empresária da saúde e não buscar um emprego na área?

Trabalhei para algumas empresas da área da saúde no Brasil e aqui em Londres com perfis muito diferentes. Alguns modelos de gestão eram muito antiquados, outros muito desorganizados mas alguns eram ótimos, realmente funcionavam e foi nesses modelos de gestão que eu resolvi me inspirar. Decidi que já era hora para abrir minha própria clínica em Londres, e para isso reuni profissionais super competentes e conceituados dentro de cada área de atuação. A Tower Hill Clinic tem valores empresariais muito bem definidos, nós valorizamos o profissional em todas as formas, tanto no seu conhecimento quanto na sua opinião, valores e competência. Acreditamos que neste ambiente mais livre e com reconhecimento, teremos profissionais mais satisfeitos no ambiente de trabalho.

Você tem uma equipe. E deve utilizar algum modelo de gestão de sua equipe. Fale um pouco a respeito.

Na Tower Hill Clinic temos uma equipe multidisciplinar, acreditamos que se unirmos conhecimento, formas de pensar e diferentes abordagens, teremos mais a oferecer ao nosso paciente. Trabalhamos num modelo de gestão participativa onde o nosso foco é a interação e comunicação da equipe para uma melhor recuperação do paciente. Temos duas nutricionistas, uma médica e eu que sou fisioterapeuta, mas logo a nossa família estará maior, teremos uma psicóloga no time. Além da equipe de saúde, temos um administrador de empresa, um especialista em T.I. e uma equipe de marketing muito competente.

Como você se atualiza e mantém seu consultório Up to Date?

A equipe toda da Tower Hill Clinic, está constantemente em busca de novidades, seja em congressos, cursos, artigos científicos, palestras e workshops dentro de cada uma das áreas que abrangemos, enfim, nós nunca estamos paradas. Fazemos muitos estudos de caso, procuramos discutir cuidadosamente cada abordagem e conduta de uma maneira multidisciplinar para poder oferecer o melhor para o nosso paciente.

Dá tempo para curtir um esporte, cuidar da mente e do corpo como se deve? O que você faz para recarregar as baterias?

Ultimamente o tempo anda curtíssimo. Mas como eu digo para os meus pacientes, sempre damos um jeito de contornar a falta de tempo. Pratico caminhadas de 3 a 4 vezes na semana e quando sobra um tempinho vou à academia nadar um pouco, quando não tenho nem este tempo, pratico pilates de solo em casa mesmo. Para recarregar as baterias o que mais funciona para mim é viajar, eu amo. Tiro várias mini férias ao longo do ano, nada de passar um mês fora, alguns dias já bastam para relaxar.

“Não tente ser uma pessoa de sucesso. Em vez disso, seja uma pessoa de valor” – Albert Einstein